segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

 Problemas de sono aumentam o risco de hospitalização psiquiátrica

Pessoas com esse tipo de doença e distúrbios do sono têm mais chance de internação.


Problemas do sono são comuns em pessoas com doença mental grave e estão associados a maior risco de internação e uso de serviços de emergência de saúde mental. Essas são conclusões de pesquisadores da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health e do Instituto Americano de Psiquiatria para Pesquisa e Educação.

Eles acompanharam 1.560 pacientes que tomavam medicamentos para algum distúrbio psiquiátrico. Todos forneceram informações sobre seus diagnósticos, medicamentos, problemas de sono, tratamentos, número de internações psiquiátricas e de uso de serviços de emergência.

Ao final da análise, os estudiosos descobriram que 78% dos analisados tinham algum problema de sono, e que esses pacientes tinham chances maiores de internação psiquiátrica e de uso de serviços de emergência em comparação com aqueles sem problemas para dormir.

Os pesquisadores caracterizaram os seus resultados como um problema médico que deve ser levado em conta na avaliação de custo dos cuidados em pacientes com esses problemas.  

Conheça métodos que combatem a insônia 

Muita gente que sofre de insônia se acostuma com as consequências do distúrbio, como cansaço, sonolência excessiva, irritabilidade, dor de cabeça, raciocínio lento e dificuldade de concentração, e tende a acreditar que nunca terá uma boa qualidade de sono.

Não é verdade. "A insônia é curável, mas depende da disposição da pessoa em mudar hábitos e seguir o tratamento", garante a médica pneumologista do Instituo do Sono Luciana Palombini. Tratar a insônia é essencial para a manutenção da qualidade de vida e da saúde, já que doenças psiquiátricas (ansiedade e depressão) e cardiovasculares podem surgir em decorrência da falta de sono. Faz parte do tratamento da insônia o uso de medicamentos hipnóticos, que provocam e prolongam o sono.

"Existem os hipnóticos benzodiazepínicos, como o clonazepam, e os não benzo daizepínicos, como o zolpidem. Atualmente, se dá preferência à segunda categoria, pois tem menor chance de efeitos colaterais e dependência", explica a especialista. "Também podem ser utilizados fitoterápicos, entre eles a valeriana, que é hipnótica, e não tem efeitos colaterais", orienta. Passiflora, melissa e avenna sattiva são outras plantas que têm propriedades calmantes e podem ajudar o insone a dormir melhor. Além disso, existe o tratamento comportamental, que, de acordo com Luciana, inclui:

1 - Higiene do sono e controle de estímulos:

-Manter horários regulares de dormir e, principalmente, acordar; - Evitar atividades estimulantes perto da hora de dormir;
- Se, ao tentar dormir ou após acordar no meio da noite, a pessoa não conseguir pegar no sono novamente, deve evitar ficar na cama deitada, pensando em problemas. Caso demore mais de meia hora para voltar a adormecer, o indivíduo deve se levantar, fazer alguma atividade relaxante e retornar para a cama somente quando sentir sono;
- Praticar atividade física regular. O ideal para quem tem dificuldade em iniciar o sono é fazer o exercício pela manhã;
- Não levar preocupações e coisas de trabalho para a cama;
- Evitar consumir café após as 18h e cigarro ou álcool em qualquer horário;
- Manter o quarto escuro, sem ruídos e confortável.

2 - Restrição de sono: 
A pessoa deve dormir menos do que precisa por um período para favorecer a consolidação do sono. Depois dessa fase, deve retomar o tempo de sono normal. Esse procedimento só deve ser feito com acompanhamento profissional.

3 - Técnicas de relaxamento:
 
Relaxamento muscular progressivo e meditação são alguns dos métodos que ajudam quem tem insônia. Também é importante o acompanhamento de um profissional, pelo menos inicialmente.  

4 - Terapia cognitiva: 
Esse método psicoterápico visa trabalhar crenças e expectativas inadequadas a respeito do sono. Mais uma vez, a orientação de um profissional especializado é necessária.

Antes de adotar qualquer uma dessas orientações, é preciso procurar um especialista em medicina do sono para avaliar a situação global do paciente. "A pessoa pode se considerar insone se tem dificuldade para iniciar ou manter o sono acima de três vezes por semana por um período de, no mínimo, 30 dias", afirma Luciana. Mas exames complementares precisam ser realizados para descartar a presença de outros distúrbios, como a síndrome da apneia obstrutiva do sono
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014


ATENÇÃO!

MUITO CUIDADO COM DIETAS MIRABOLANTES, PRIORIZE CONSULTAS A ESPECIALISTAS E REEDUCAÇÃO ALIMENTAR...

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Fitnes/Saúde
Dietas de verão podem levar ao baixo consumo de nutrientes essenciais 

Da Redação
Todos sabem que dietas malucas para chegar com o corpo em dia no verão somadas à atividade física exagerada, além do excesso de compromissos e responsabilidades da vida moderna formam um conjunto nocivo à saúde. O que poucos entendem, no entanto, é que a adoção de hábitos alimentares inadequados, visando única e exclusivamente a rápida perda de peso, nem sempre refletem uma boa saúde, ainda mais em se tratando da ingestão de nutrientes essenciais, como o cálcio, por exemplo, que tem papel fundamental na prevenção da osteoporose, principalmente nas mulheres.
Geralmente, as dietas de verão têm como principal objetivo perder a maior quantidade de peso no menor tempo possível e, para atingir tal meta, cortar o consumo de diversos alimentos acaba sendo inevitável; entre eles estão a carne, os pães e, muitas vezes, o leite. Muito em alta nos dias atuais, as dietas chamadas “Detox”, por exemplo, não contêm nenhuma ingestão de leite e seus derivados.
“É aí que entra uma combinação perigosa: muitas vezes essas pessoas aliam a prática de atividade física de alto impacto sem acompanhamento profissional a uma dieta inadequada, tudo para recuperar o que consideram ‘tempo perdido’”, alerta o Dr. Daniel Magnoni, médico cardiologista e nutrólogo, diretor do Instituto de Metabolismo e Nutrição (IMeN).
O especialista destaca ainda que “nesse contexto quem leva a pior é o leite, que, por ser considerado o grande vilão em várias dietas da moda, leva a maioria das pessoas a esquecerem de que ele e os seus derivados representam as principais fontes de cálcio, que proporcionam ossos fortes e um envelhecimento com mais qualidade de vida, sem problemas de mobilidade futura, por exemplo”.
Os dados revelam que, no Brasil, a população consome menos da metade do cálcio necessário para garantir a saúde dos ossos, segundo recomendação das autoridades de saúde nacionais e internacionais. “Os 450 mg desse mineral ingeridos diariamente pelo brasileiro, por meio da alimentação, não representam nem a metade dos 1.000 mg que deveriam ser consumidos. Para aqueles que fazem dieta, este número pode ser ainda mais baixo”, completa o médico.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Controle do colesterol é importante para prevenir doenças do coração.

O colesterol é necessário para o funcionamento do organismo, porém o desequilíbrio dessa gordura pode trazer consequências ruins, especialmente se houver excesso de LDL, conhecido como o colesterol “ruim”.
Para diminuir o risco de doenças cardiovasculares e até mesmo infarto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia apresentou recentemente novas orientações sobre o limite saudável do LDL, como explicaram os cardiologistas Roberto Kalil e Raul Dias dos Santos.
Antes, o tolerável para pacientes com alto risco de doenças cardiovasculares era 100 mg/dl. Agora o paciente que tem alto risco precisa estar com o colesterol em torno de 70 mg/dl como uma maneira de proteger o coração. Além disso, ele pode precisar também de medicamento, já que as mudanças na dieta e a prática de exercícios não são suficientes para reduzir esses níveis.
O paciente considerado com alto risco de doenças cardiovasculares são aqueles que já sofreram infarto, AVC ou outro problema cardíaco, que têm diabetes, que têm histórico familiar ou fatores de risco associados, como tabagismo, obesidade, pressão alta, HDL baixo (o colesterol “bom”) e insuficiência cardíaca.
Para quem tem risco médio, quando há um ou dois fatores de risco associados, os valores toleráveis também diminuíram 30 mg/dl – de 130 mg/dl para 100 mg/dl. Ou seja, o paciente que tem risco médio deve se preocupar em manter sua taxa de colesterol perto de 100 mg/dl. Segundo o cardiologista Raul Dias dos Santos, essas mudanças têm a intenção de diminuir em 15% os riscos de doenças cardiovasculares e também as mortes causadas por elas, com tratamentos mais agressivos.
No caso dos pacientes com risco baixo, que não tem nenhum histórico de problema cardíaco ou fatores associados, o ideal é que a taxa de colesterol ruim esteja em 130 mg/dl, mas isso depende muito da avaliação médica. Em relação aos riscos de doenças do coração, os médicos alertam que há diferenças entre os homens e as mulheres. Para eles, as chances são maiores a partir dos 45 anos de idade; para elas, depois dos 55 anos, quando entram na menopausa e ficam desprotegidas sem a quantidade ideal de hormônios.
Para manter as taxas de colesterol controladas, é importante evitar alguns hábitos, como o consumo excessivo de gordura, o sedentarismo e o cigarro. De acordo com os médicos, o cigarro produz uma substância que reduz o HDL, o colesterol “bom”, o que aumenta as chances do acúmulo de gordura na parede dos vasos sanguíneos; e ainda aumenta a oxidação do LDL, o colesterol “ruim”, facilitando sua entrada nesses vasos. Associado a isso, o cigarro aumenta o risco de trombose e faz os vasos se contraírem mais, o que eleva as chances de um entupimento dos vasos. 
info colesterol (Foto: arte / G1)









ATENÇÃO!
Identificar se o colesterol está alto não é uma tarefa simples - por isso, o resultado do exame deve ser sempre avaliado por um médico. No entanto, existem pessoas que logo que recebem o resultado, vão pesquisar na internet os valores de referência.
De acordo com os especialistas, a internet pode ser uma aliada da saúde, mas não chega a substituir uma consulta com um médico. O paciente pode se informar nos sites sobre os sintomas e as doenças para ter o que perguntar na hora da conversa com o médico, mas não deve confiar em diagnósticos disponíveis na rede e nem se automedicar.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014



Muitas pessoas tratam a dor nas costas como algo passageiro e não procuram a ajuda adequada de um profissional, o que é um risco para a saúde. Se esse é o seu caso, saiba que se trata de um alerta do organismo de que algo vai mal. “A maioria não cuida das causas, só dos sintomas, usando relaxantes musculares e anti-inflamatórios”, adverte Mauricio Mandel, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN).
 
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que um terço dos brasileiros tem alguma complicação nessa parte do corpo. E os motivos são diversos: ortodônticos, posição de dormirpostura incorreta, entre outros.
 
Por ser um mal que atinge tanta gente e que está relacionado a diferentes questões médicas, pedimos ao neurocirurgião Mauricio e à fisioterapeuta Camila Fernanda Borba Rebelo para esclarecer os mitos e verdades sobre o assunto para que você possa cuidar bem da sua coluna.
 
Pessoas com quilos a mais têm mais dores?
MEIA VERDADE: Camila diz que o sobrepeso é um fator agravante, pois a região lombar é responsável por suportar aproximadamente 70% do peso corporal em alguns movimentos. “A questão é não descuidar da postura correta e fortalecer músculos abdominais e dorsais, o que todos devem fazer, independentemente do peso”, ensina a fisioterapeuta.
 
Questões ortodônticas têm ligação com o desconforto?
VERDADE: alterações das curvaturas da região cervical estão associadas: quando a pessoa tem a mordida desalinhada ou então sobrecarrega a mandíbula, o resto do corpo se adapta, e podem surgir reflexos.
 
Dormir em uma superfície dura (chão ou colchão) é bom para as costas?
MITO: o médico explica que a rigidez provoca uma contratura muscular, que é quando os músculos contraem de forma errada e não voltam a relaxar. “O ideal é repousar de lado, com um travesseiro entre as pernas”, revela Mauricio.
 
Cruzar as pernas é ruim?
MITO: apesar de mudar a posição da área pélvica, esse hábito não é motivo de problemas. 
 
Estalar o pescoço faz mal?
VERDADE: esse ato traz consequências para as articulações. “Dependendo da frequência, ocasiona dores cervicais e de cabeça. Por isso, deve ser evitado”, indica o médico. 
 
Quem fuma tem complicações?
VERDADE: esse é mais um dos males que o cigarro traz para a saúde, já que as substâncias tóxicas inaladas prejudicam a circulação do sangue no disco intervertebral, causando incômodo.
 
Ficar muito tempo em frente ao computador é prejudicial?
MITO: o ponto aqui é o posicionamento e não a quantidade de horas. O neurocirurgião ensina a maneira correta de se posicionar: 
 
  • mantenha o centro da tela na altura dos olhos;
  • não deixe o pescoço inclinado para baixo;
  • aproxime a cadeira da mesa, fique com o bumbum o mais próximo do encosto e mantenha-se ereta;
  • os braços e as pernas precisam formar ângulos de 90 graus;
  • faça pausas para alongamentos.
 
O salto alto é um vilão?
VERDADE: quando o sapato é muito “alto” (mais do que 4 cm), a mulher força a curvatura da coluna para manter o equilíbrio, o que resulta em complicações.
 
Bolsa pesada influencia na dor?
VERDADE: o mais indicado é usar o acessório da forma mais leve possível (o equivalente a 15% do seu peso, no máximo) e que a alça seja transversal e ajustada à sua altura. Quem precisa carregar muitos itens deve optar por uma mochila. 
 
Existe relação com o uso frequente de motocicletas e/ou bicicletas?
VERDADE: “A posição típica de quem usa esses veículos, principalmente para quem não tem músculos dorsais fortalecidos, favorece o aumento de uma curvatura da coluna chamada cifose torácica, que resulta em fortes dores”, afirma a fisioterapeuta.
 
Quem dirige por vias esburacadas ou que provoquem trepidação está exposto?
VERDADE: a pressão que esses desníveis causam pode repercutir nos discos intervertebrais, conhecidos popularmente como “amortecedores naturais da coluna”. 
 
Mães com filhos pequenos que ficam muito no colo correm riscos?
MEIA VERDADE: o ideal é não carregar a criança por muito tempo. Se for realmente necessário, alterne os lados do corpo e complemente com atividades físicas de fortalecimento dos músculos da cintura, abdominais e dorsais.  

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Saúde mental não pode faltar

Momentos de paz, de mais escuta e menos fala, e de meditação são importantes para buscar a saúde mental. Ter bom humor e refletir antes de agir ajudam no equilíbrio como um todo

O começo de um novo ano mobiliza nossas reflexões e é um bom momento para cuidarmos do espírito. “Uma boa alimentação somada à atividade física regular é fundamental para a saúde mental, que é determinada por fatores psicológicos, espirituais e sociais. Ela depende de componentes hormonais e o exercício físico tem um impacto direto nisso, pois vai abastecer nosso corpo de hormônios que favorecerem o bem-estar mental. Assim como alguns alimentos que potencializam esse bem-estar”.


O autoconhecimento é outro ponto fundamental para quem busca o equilíbrio da saúde mental. “É necessário que a gente pense sobre o que nos irrita, o que nos estressa, quais são as coisas que não perdoamos em nós mesmos, qual a perda que não elaboramos bem”, pontua Patrícia, mostrando aí alguns dos questionamentos que devem ser feitos para alcançar o autoconhecimento. Investir no bom humor, sobretudo consigo mesmo, é fundamental para uma mente sã. “Ponderar nossas imperfeições, nossos trajetos que não foram realizados. Muita gente, hoje, vai lamentar não ter cumprido suas metas de 2013, então, por que não rir disso? Ter bom humor traz mais flexibilidade e faz com que aproveitemos o presente. Ser espontâneo é não estar ligado ao passado nem ao futuro. Aceitar as circunstância do que está sendo apresentado”, defende.


Para se conseguir essa leveza diante das coisas da vida, a especialista indica atividades que podem ajudar, como ioga e psicoterapia. “O segundo recurso é o convívio. Quando convivemos com pessoas bem-humoradas a vida nos parece mais leve.” Para o médico e ex-presidente da Academia Mineira de Medicina e da Associação Médica de Minas Gerais Geraldo Caldeiras, para ter uma mente saudável é preciso aprender a não reagir imediatamente diante das leituras que fazemos sobre os vários episódios da vida. “Nossas atitudes obedecem às nossas leituras. Se estou pensando que fulano ri ou não gosta de mim, vou agir de acordo com isso.” O médico aconselha diante dessas leituras a refletir antes de agir. “Isso faz com que a pessoa não aja com impulsividade, sem conflitos. Na maioria das vezes, o que penso do que o outro está pensando está errado.”

PENSAMENTO 
Defendendo a qualidade do pensamento, Geraldo Caldeiras explica que o ser humano tende a usar projeções. “É colocar na cabeça do outro o que estou pensando. Essa projeção é uma das coisas que fazem as pessoas sofrerem, pois nos baseamos em nossos próprios pensamentos. Temos a inquietação do olhar do outro. Então, penso no que o outro pensa de mim. Ao frear essa impulsividade, você terá a qualidade do pensamento. Dar-se tempo para fazer leituras, antes de reagir. Antes de fazer as interpretações, vou clarear as ideias, pensar sobre aquilo. Muito mais importante do que os fatos são as versões do fato.”

Para tudo isso, o médico recomenda sabermos escutar mais. “Quando mais eu souber escutar, melhores serão as minhas leituras sobre determinada situação. Se não escuto, sou imediatista e tenho mais chances de errar minha leitura. O silêncio, ao contrário do que se pensa, não é passivo, é ativo. Quando estou em silêncio, estou refletindo e clareando as ideias. Penso no que vou falar e no que vou ouvir. Não é por acaso que temos dois ouvidos e uma boca. Escutar é muito mais que ouvir. Temos que olhar escutando, escutar olhando. Nosso cotidiano é feito de encontros. É no encontro com o outro que podemos sofrer mais ou menos. São essas mudanças que nos trazem qualidade de vida”, acrescenta Caldeiras.

MENTE Sà
É com bom humor, respeitando os silêncios e sempre se permitindo refletir, que, todos os dias, Dayse Batista Clímaco, de 75 anos, acorda às 5h para fazer caminhada. Dá 14 voltas em uma pista de 400 metros em silêncio. “Meu pensamento vai longe. Reflito sobre tudo. Gosto de estar sozinha durante a atividade”, diz. Dona de uma mente saudável, ela diz ter uma saúde de uma menina de 15 anos. “Meus exames estão ótimos, os médicos elogiam”, orgulha-se. Viúva há um ano e meio, ela não deixou a vida, mesmo com a saudade. “Tenho alimentação saudável, não tomo refrigerante, não como doces, nem nada com gordura. Faço natação, musculação, exercícios de equilíbrio, caminhada e, agora, ioga”, diverte-se, certa de que a vida de se sentar em frente à televisão, reclamando, não é a sua. “Enquanto tiver força, quero fazer meus esportes. Isso, sim, é vida”, diz.

PENSE POSITIVO E TUDO VAI DAR CERTO!

Para cuidar da mente e do espírito, independentemente de ser adepto de alguma religião, a iogaterapeuta com mais de 40 anos de experiência em ioga e reiki Maria José Marinho, proprietária da Clínica Ponto de Equilíbrio, em Belo Horizonte, explica que o primeiro passo é ter pensamentos positivos. "Com os pensamentos, você pode construir ou destruir algo. Eles têm um poder muito forte", diz, indicando um banho de espiritualidade para que haja uma limpeza espiritual para o novo ano que chega. "O melhor é o banho com rosas brancas e amarelas. As primeiras vão dar a purificação e as amarelas vão trazer mais prosperidade, dinheiro e sucesso." A quem quer começar 2014 com o pé direito, Maria José indica agradecer o ano que passou, as pessoas que se conheceu e as experiências vividas. "E que as coisas ruins sejam vistas como oportunidades para o crescimento e aprendizado. Para a hora da virada, deve-se acender uma vela, pois quem acende é o primeiro a ser iluminado. Tocar um sino também é uma boa dica para quem quer mudar os tons dos pensamentos dos ambientes." Para todo o ano, ela aconselha o pensamento do "eu quero". "Aquele que pensa em ‘gostaria’ está no passado. Com o verbo no presente, você atrai o aqui e o agora." Uma lição que Maria José segue e aconselha é o Dharma, uma palavra sânscrita que tem como significado virtude, dever , lei, justiça. "Dentro disso, o Dharma tem uma lição: fazer bem àquilo que a vida colocar em suas mãos."