sexta-feira, 17 de janeiro de 2014


ATENÇÃO!

MUITO CUIDADO COM DIETAS MIRABOLANTES, PRIORIZE CONSULTAS A ESPECIALISTAS E REEDUCAÇÃO ALIMENTAR...

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Fitnes/Saúde
Dietas de verão podem levar ao baixo consumo de nutrientes essenciais 

Da Redação
Todos sabem que dietas malucas para chegar com o corpo em dia no verão somadas à atividade física exagerada, além do excesso de compromissos e responsabilidades da vida moderna formam um conjunto nocivo à saúde. O que poucos entendem, no entanto, é que a adoção de hábitos alimentares inadequados, visando única e exclusivamente a rápida perda de peso, nem sempre refletem uma boa saúde, ainda mais em se tratando da ingestão de nutrientes essenciais, como o cálcio, por exemplo, que tem papel fundamental na prevenção da osteoporose, principalmente nas mulheres.
Geralmente, as dietas de verão têm como principal objetivo perder a maior quantidade de peso no menor tempo possível e, para atingir tal meta, cortar o consumo de diversos alimentos acaba sendo inevitável; entre eles estão a carne, os pães e, muitas vezes, o leite. Muito em alta nos dias atuais, as dietas chamadas “Detox”, por exemplo, não contêm nenhuma ingestão de leite e seus derivados.
“É aí que entra uma combinação perigosa: muitas vezes essas pessoas aliam a prática de atividade física de alto impacto sem acompanhamento profissional a uma dieta inadequada, tudo para recuperar o que consideram ‘tempo perdido’”, alerta o Dr. Daniel Magnoni, médico cardiologista e nutrólogo, diretor do Instituto de Metabolismo e Nutrição (IMeN).
O especialista destaca ainda que “nesse contexto quem leva a pior é o leite, que, por ser considerado o grande vilão em várias dietas da moda, leva a maioria das pessoas a esquecerem de que ele e os seus derivados representam as principais fontes de cálcio, que proporcionam ossos fortes e um envelhecimento com mais qualidade de vida, sem problemas de mobilidade futura, por exemplo”.
Os dados revelam que, no Brasil, a população consome menos da metade do cálcio necessário para garantir a saúde dos ossos, segundo recomendação das autoridades de saúde nacionais e internacionais. “Os 450 mg desse mineral ingeridos diariamente pelo brasileiro, por meio da alimentação, não representam nem a metade dos 1.000 mg que deveriam ser consumidos. Para aqueles que fazem dieta, este número pode ser ainda mais baixo”, completa o médico.

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