quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

PARADA RESPIRATÓRIA E CARDIORESPIRATÓRIA (PR E PCR) - PRIMEIROS SOCORROS

por: Colunista Portal - Educação
A falta de conhecimento dos primeiros socorros pode prejudicar mais
A falta de conhecimento dos primeiros socorros pode prejudicar mais
A diferença de uma para outra é que a PR implica em perda de respiração, enquanto a PCR, implica na perda da respiração e da pulsação. A vítima permanece no máximo 5 minutos sem respirar. 

Os procedimentos sequenciais de RCP (Ressuscitação cardiopulmonar) são: 
- Segurança (a sua!) 
- Controle da cervical 
- Vias aéreas 
- Respiração (ver, ouvir e sentir) 
- Circulação (pulso) 

A falta de conhecimento dos primeiros socorros pode prejudicar mais. Ao falar com a vítima, ponha a mão em sua cabeça, para evitar que ela a mova, causando uma segunda lesão. O posicionamento do acidentado deve obedecer ao seguinte: posicionar o acidentado em superfície plana e firme, preferencialmente no chão e não na cama; mantê-lo em decúbito dorsal; a cabeça não deve ficar mais alta que os pés, para não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral; a técnica correta de posicionamento do acidentado deve ser obedecida utilizando-se as manobras de rolamento. 

No indivíduo com parada cardiorrespiratória, deve-se fazer o ABC dos procedimentos e a massagem respiratória, com a seguinte sequência: 4 massagens e 1 insuflação, pressionando apenas a palma da mão no centro dos mamilos e contando alto 1,2,3,4,1; 1,2,3,4,2...(ciclo). 

No indivíduo que apresenta apenas a parada respiratória, deve-se evitar a massagem, pois pode causar desfibrilação. 

Há diferenças nos procedimentos de RCP de acordo com a faixa etária: com crianças de até 11 anos, basta soprar o ar; com adultos, encha o pulmão e insufla o ar; com bebês, coloque somente o ar que está em sua bochecha. 

Para iniciar a respiração boca a boca e promover a RCP, deve-se obedecer a seguinte sequência: 
- Deitar o acidentado de costas, desobstruindo-lhe as vias aéreas. 
- Pôr uma das mãos sob a nuca do acidentado e a outra mão na testa. 
- Inclinar a cabeça do acidentado para trás ate que o queixo fique em um nível superior ao do nariz, de forma que a língua não impeça a passagem de ar, mantendo-a nesta posição. 
- Fechar bem as narinas do acidentado, usando os dedos polegar e indicador, utilizando a mão que foi colocada anteriormente na testa do acidentado. 
- Inspirar profundamente. 
- Colocar a boca com firmeza sobre a boca do acidentado, vedando a totalmente. 
- Soprar vigorosamente para dentro da boca do acidentado, até notar que seu peito está levantando. 
- Fazer leve compressão na região do estômago do acidentado, para que o ar seja expelido. 
- Inspirar profundamente outra vez e continuar o procedimento na forma descrita, repetindo o movimento tantas vezes quanto necessário (cerca de 15 vezes por minuto) até que o acidentado possa receber assistência médica. Se a respiração do acidentado não tiver sido restabelecida após as tentativas dessa manobra, ela poderá vir a ter parada cardíaca, tornando necessária a aplicação de massagem cardíaca externa (MANUAL DE PRIMEIROS SOCORROS, 2003). 

Para realizar a massagem cardíaca externa, conforme o Manual de Primeiros Socorros é preciso manter a vítima em decúbito dorsal como já citado anteriormente. Depois posicionar-se ajoelhado, ao lado do acidentado e num plano superior, de modo que possa executar a manobra com os braços em extensão. 

Em seguida apoiar as mãos uma sobre a outra, na metade inferior do esterno, evitando fazê-lo sobre o apêndice xifoide, pois isso tornaria a manobra inoperante e machucaria as vísceras. Não se deve permitir que o resto da mão se apoie na parede torácica. 

A compressão deve ser feita sobre a metade inferior do esterno, porque essa é a parte que está mais próxima do coração. Com os braços em hiperextensão, aproveite o peso do seu próprio corpo para aplicar a compressão, tornando-a mais eficaz e menos cansativa do que se utilizada a força dos braços. 

Aplicar pressão suficiente para baixar o esterno de 3,8 a 5 centímetros para um adulto normal e mantê-lo assim por cerca de meio segundo. O ideal é verificar se a compressão efetuada é suficiente para gerar um pulso carotídeo palpável Com isso se obtém uma pressão arterial média e um contorno de onda de pulso próximo do normal.


Nenhum comentário:

Postar um comentário