sábado, 28 de setembro de 2013


 
Primeiros Socorros em acidentes no trânsito

 

Velocidade alta, dirigir após o consumo de bebida alcoólica ou
outro tipo de droga, desrespeito às normas de sinalização. Esses são os principais fatores apontados em casos de acidentes no trânsito. O uso do cinto de segurança e capacete para motociclistas, além de obrigatório, é a maior prevenção dos grandes traumas. Nunca esqueça de usá-los, eles podem salvar a sua vida. Além disso, os primeiros cuidados com as possíveis vítimas nos instantes seguintes ao acidente podem ser a diferença entre uma lembrança ruim e a fatalidade.
Paramédicos, sirenes de ambulância e polícia, trânsito lento, motoristas curiosos: cenário de outro acidente em nosso trânsito caótico. É sabido que a maioria dos acidentes em nossas estradas pode ser evitada. Quando já não é possível impedir, pode-se, ao menos, empregar procedimentos para amenizar o sofrimento, evitar complicações e o melhor: salvar vidas. O importante é saber que, quando essas situações de emergência ocorrem, deve-se manter a calma, lembrando que, mesmo depois de prestar os primeiros socorros, a orientação médica é necessária.

1.Chame imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) 192 ou o Salvar 193;
2.Verifique se o cinto de segurança está atrapalhando a respiração do acidentado, caso esteja, retire-o com cuidado, sem movimentar a vitima. Gargantilhas, dentaduras ou quaisquer outros objetos também devem ser retirados;
•Nas rodovias dos grandes centros urbanos é possível solicitar atendimento especializado, que deve chegar ao local do acidente em alguns minutos;
•Os primeiros-socorros são procedimentos de emergência, empregados quando alguém estiver correndo risco de morte, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência definitiva.

PRECAUÇÕES:
1.Nunca esqueça de usar o cinto de segurança;
2.Se for consumir bebida alcoólica, não dirija;
3.Crianças sempre no banco traseiro, com o sinto ou em cadeirinhas apropriadas;
4.Gestantes nunca devem utilizar o cinto de dois pontos. Sempre utilizar o cinto de três pontos, colocando a faixa o mais baixo possível;
5.Respeite os controladores de velocidade. Não cometa excessos;
6.Mantenha uma direção defensiva;
7.Respeite o pedestre.
3.Não remova a vítima do veículo acidentado. Se for necessário fazê-lo, busque ajuda, tentando sempre não mobilizar a coluna cervical ou lombar;
4.Procure manter a vítima consciente;
5.Caso identifique uma hemorragia externa, com um pano limpo ou gaze, faça uma compressão diretamente no ferimento ou garrotei as extremidades com o uso de um cinto, afrouxando-o periodicamente;
6.Certifique-se da respiração. Recomenda-se aproximar o ouvido do nariz e da boca da vítima para ouvir e sentir, simultaneamente. É indicado também tentar perceber se há movimento do peito enquanto respira.


COMO PROCEDER?
1.Nunca movimente a vítima – a não ser que seja necessário;
2.Não retire o capacete do motociclista;
3.Não aplique torniquetes para estancar hemorragias;
4.Nunca deixe a vítima ingerir nenhum tipo de líquido.

ATENÇÃO:
•As duas primeiras horas após o acidente são cruciais na recuperação ou mesmo na sobrevivência das vítimas;
•De modo geral, é comum que as pessoas presentes ou envolvidas no acidente, ou mesmo aqueles que chegam imediatamente ao local, se

deparem com um panorama de dor, nervosismo, e, muitas vezes, pessoas inconscientes. Em caso de não estar sozinho, é aconselhável pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, principalmente aquelas com mais experiência;
•Qualquer indivíduo que deixar de prestar assistência à vitima, tendo condições de fazê-lo, pode ser preso por crime de omissão de socorro. Entretanto, procurar por ajuda especializada, mesmo não sendo o causador do acontecimento, já pode ser considerado prestação de socorro.



 



sexta-feira, 27 de setembro de 2013



AVALIAÇÃO DO AMBIENTE

A primeira atitude a ser tomada no local do acidente é avaliar os riscos que possam colocar em perigo a pessoa prestadora dos primeiros socorros. Se houver algum perigo em potencial, deve-se aguardar a chegada do socorro especializado. Nesta fase, verifica-se também a provável causa do acidente, o número de vítimas e a gravidade das mesmas e todas as outras informações que possam ser úteis para a notificação do acidente. Proceda da seguinte forma:


  • Mantenha a vítima deitada, em posição confortável, até certificar-se de que a lesão não tem gravidade;
  • Investigue particularmente a existência de hemorragia, envenenamento, parada respiratória, ferimentos, queimaduras e fraturas;
  • Dê prioridade ao atendimento dos casos de hemorragia abundante, inconsciência, parada cardiorrespiratória, estado de choque e envenenamento, pois EXIGEM SOCORRO IMEDIATO.
  • Verifique se há lesão na cabeça, quando o acidentado estiver inconsciente ou semiconsciente. Havendo hemorragia por um ou ambos os ouvidos, ou pelo nariz, PENSE em fratura de crânio;
  • Não dê líquidos a pessoas inconscientes;
  • Recolha, em caso de amputação, a parte seccionada, envolva-a em um pano limpo para entrega IMEDIATA ao médico;
  • Certifique-se de que qualquer providência a ser tomada não venha a agravar o estado da vítima;
  • Chame o médico ou transporte a vítima, SE NECESSÁRIO. Forneça as seguintes informações:Local, horário e condições em que a vítima foi encontrada;
  • Quais os Primeiros Socorros a ela prestados.
  • Inspire confiança - EVITE O PÂNICO
  • Comunique a ocorrência a autoridade policial local.

SOLICITAÇÃO DE AUXÍLIO

Solicite se possível a outra pessoa que peça auxílio chamando o socorro especializado comunicando a provável causa do acidente, o número de vítimas, a gravidade das mesmas e todas as outras informações que ele precisar. Estas informações você terá obtido anteriormente, durante a fase de avaliação do ambiente.

SINALIZAÇÃO

Efetuar, sempre que necessário, a sinalização do local para evitar a ocorrência de novos acidentes. Pode ser feita com cones, fita zebrada, ou qualquer objeto que chame a atenção de outras pessoas para o cuidado com o local, na falta destes recursos, pode-se pedir para que uma pessoa fique sinalizando a uma certa distância.

ATENDIMENTO

Ao iniciar o atendimento, deve-se ter em mente o que fazer e o que não fazer. Manter o autocontrole é imprescindível nesta fase. Não minta para a vítima. Procure expressar segurança e confiança no que faz. No atendimento, a pessoa que estiver prestando os primeiros socorros deve realizar os dois exames básicos: exame primário e exame secundário.

EXAME PRIMÁRIO
O exame primário consiste em verificar:
  • se a vítima está consciente;
  • se a vítima está respirando;
  • se as vias aéreas estão desobstruídas;
  • se a vítima apresenta pulso.
Este exame deve ser feito em 2 minutos ou menos. Se a vítima não estiver respirando, mas apresentar batimentos cardíacos (pulso), iniciar a respiração artificial conforme o procedimento. Caso não haja sinal de pulso, iniciar a RCP segundo o procedimento.

EXAME SECUNDÁRIO

Consiste na verificação de:


  1. Avaliar o nível de consciência.
  2. Escala de Coma de Glasgow.
  3. Avaliar os 4 sinais vitais:

  • pulso.
  • respiração.
  • pressão arterial (PA), quando possível.
  • temperatura.
  • Avaliar os 3 Sinais Diagnósticos:
    • tamanho das pupilas;
    • enchimento capilar (perfusão sangüíneas das extremidades);
    • cor da pele.
    Realizar o exame físico na vítima:
  • pescoço;
  • cabeça;
  • tórax;
  • abdômen;
  • pelve;
  • membros Inferiores;
  • membros Superiores;
  • dorso.
  • O que o prestador de primeiros socorros deve observar ao avaliar o pulso e a respiração?

    Pulso:

    • Freqüência: É aferida em batimentos por minuto, podendo ser normal, lenta ou rápida.
    • Ritmo: É verificado através do intervalo entre um batimento e outro. Pode ser regular ou irregular.
    • Intensidade: É avaliada através da força da pulsação. Pode ser cheio (quando o pulso é forte) ou fino (quando o pulso é fraco).
    Respiração:


    • Freqüência: É aferida em respirações por minuto, podendo ser: normal, lenta ou rápida.
    • Ritmo: É verificado através do intervalo entre uma respiração e outra, podendo ser regular ou irregular.
    • Profundidade: Deve-se verificar se a respiração é profunda ou superficial.

    quarta-feira, 25 de setembro de 2013

    O Que são Primeiros Socorros?

    Tratam-se de procedimentos de emergência, os quais devem ser aplicados a vítimas de acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais, procurando evitar o agravamento do quadro no qual a pessoa se encontra. É uma ação individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitações em auxílio ao próximo, até que o socorro avançado esteja no local para prestar uma assistência mais minuciosa e definitiva.
    O socorro deverá ser prestado sempre que a vítima não tiver condições de cuidar de si própria, recebendo um primeiro atendimento e logo acionando-se o atendimento especializado, o qual encontra-se presente na maioria das cidades e rodovias principais, e chega ao local do fato em poucos minutos.
    O profissional em atendimento de emergência é denominado de Socorrista, este possue formação e equipamentos especiais, assim como os Paramédicos, e uma pessoa que realiza um curso básico de Primeiros Socorros é chamado de Atendente de emergência.

    Tipos de acidentes:

    Para cada caso existe uma atitude, e um socorro diferente, veja à seguir alguns exemplos que exigem primeiros socorros:

    - Choque elétrico
    - Enfarte e parada cárdiorrespiratória
    - Envenenamento
    - Picada de cobra
    - Corpos estranhos e asfixia
    - Queimaduras
    - Sangramentos
    - Transporte de vítimas
    - Fraturas, luxações, contusões e entorces
    - Acidentes de trânsito

    É importante aplicar primeiros socorros?

    É de vital importância a prestação de atendimentos emergenciais. Conhecimentos simples muitas vezes diminuem o sofrimento, evitam complicações futuras e podem inclusive em muitos casos salvar vidas. Porém deve-se saber que nessas situações em primeiro lugar deve-se procurar manter a calma, verificar se a prestação do socorro não trará riscos para o socorrente, saber prestar o socorro sem agravar ainda mais a saúde da(s) vítima(s), e nunca esquecer-se que a prestação dos primeiros socorros não exclui a importância de um médico.

    O que se deve fazer?

    A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém quando acontecem , geralmente eles vem acompanhados de inúmeros outros fatores, como por exemplo: nervosismo, cenas de sofrimento, pânico, pessoas inconscientes, etc.. Este é o quadro em maior ou menor extensão que depara-se quem chega primeiro ao local, e dependendo da situação exigem-se providências imediatas.
    Sempre que possível devemos pedir e aceitar a colaboração de outras pessoas, sempre deixando que o indivíduo com maior conhecimento e experiência possa liderar, dando espaço para que o mesmo demonstre à cada uma, com calma e firmeza o que deve ser feito, de forma rápida, correta e precisa.

    Atitudes corretas:

    1) A calma, o bom-senso e o discernimento são elementos primordiais neste tipo de atendimento.

    2) Agir rapidamente, porém respeitando os seus limites e o dos outros.

    3) Transmitir á(s) vítima(s), tranqüilidade, alívio, confiança e segurança, e quando estiverem conscientes informar-lhes que o atendimento especializado está a caminho.

    4) Utilize-se de conhecimentos básicos de primeiros socorros, improvisando se necessário.

    5)Nunca tome atitudes das quais não tem conhecimento, no intuito de ajudar, apenas auxilie dentro de sua capacidade.

    Omissão de Socorro:

    É importante saber que a falta de atendimento de primeiros socorros e a omissão de socorro eficientes são os primeiros motivos de mortes e danos irreversíveis às vítimas de acidentes de trânsito. Os momentos subseqüentes a um acidente, principalmente as duas primeiras horas são os mais críticos e importantes para garantir a recuperação ou sobrevivência das pessoas envolvidas.
    Segundo o Art. 135 do Código Penal Brasileiro, deixar de prestar socorro à vítima de acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime, mesmo que a pessoa não seja a causadora do evento. Ainda de acordo com a atual Lei de Trânsito, todos os motoristas deverão ter conhecimentos de primeiros socorros. Abaixo podemos verificar o artigo na íntegra:
    Código Penal – OMISSÃO DE SOCORRO
    Art. 135 – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparado ou em grave e iminente perigo ; ou não pedir , nesses casos, o socorro da autoridade pública.
    Pena: Detenção de 01 ( um ) a 6 ( seis ) meses ou multa.
    Parágrafo único: A pena é aumentada de metade, se a omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplica , se resulta em morte.

    No entanto, deixar de prestar socorro significa não prestar “nenhuma assistência à vitima”. Uma pessoa que solicita os serviços especializados, já esta fazendo o seu papel de cidadão, providenciando socorro.
    Nunca é demais que procuremos ter conhecimento de técnicas de primeiros socorros, pois nunca se sabe quando poderemos precisar. Mesmo achando que não teremos coragem ou habilidade para aplicá-las não devemos deixar de aprender. Pois muitas vezes espírito de solidariedade apenas, não basta, é preciso que nos utilizemos de técnicas que nos possibilitem à prestar um socorro rápido, preciso e eficiente, auxiliando pessoas que encontram-se, naquele momento totalmente dependentes do auxílio de terceiros.

    terça-feira, 24 de setembro de 2013

    CONVULSÃO



    O que é Convulsão?
    Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais.
    As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou focais, quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados, ou generalizadas, quando os dois hemisférios cerebrais são afetados.
    Causas
    *Em alguns casos, não é possível identificar a causa da convulsão. Nos outros, entre as causas prováveis, podemos destacar: 1) febre alta em crianças com menos de cinco anos; 2) doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais, infecção pelo HIV, epilepsia, etc; 3) traumas cranianos; 4) abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de alguns medicamentos; 5) distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal, etc; 6) falta de oxigenação no cérebro.
    * Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições – febre alta, falta de sono, menstruação e estresse – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não são consideradas gatilhos.

    Sinais e sintomas
    Os sinais e sintomas dependem do tipo de convulsão, da região do cérebro envolvida e da função que ela desempenha no organismo.
    Nas convulsões parciais, podem ou não ocorrer  alterações do nível de consciência associadas a sintomas psíquicos e sensoriais, como movimentos involuntários em alguma parte do corpo, comprometimento das sensações de paladar, olfato, visão, audição e da fala, alucinações, vertigens, delírios. Algumas vezes, essas manifestações são leves e podem ser atribuídas a problemas psiquiátricos.
    Existem diversos tipos de convulsões generalizadas:.
    Crise de ausência, ou pequeno mal: incluem-se as pessoas que, durante alguns segundos, ficam com o olhar perdido, como se estivessem no mundo da lua, e não respondem quando chamadas. Quando a ausência dura mais de dez segundos, o paciente pode manifestar movimentos automáticos, como piscar de olhos e tremor dos lábios, por exemplo. Essas crises chegam a ser tão breves que, às vezes, ele nem sequer se dá conta do que aconteceu.
     
    Convulsões tônico-clônicas ou grande mal: estão associadas à perda súbita da consciência. O quadro dura poucos minutos. Na fase tônica, todos os músculos dos braços, pernas e tronco ficam endurecidos, contraídos e estendidos e a face adquire coloração azulada. Em seguida, a pessoa entra na fase clônica e começa a sofrer contrações rítmicas, repetitivas e incontroláveis. Em ambas as situações, a saliva pode ser abundante e ficar espumosa. Mordida pelos dentes, a língua pode sangrar.
    Diagnóstico
    Para efeito de diagnóstico e tratamento, ajuda muito observar as seguintes características das convulsões;

    a) durante a crise: duração (marcar o tempo no relógio); se braços e pernas se contraem de um lado só ou dos dois lados; se olhos e boca ficam fechados ou abertos; se a cor da face se torna azulada. Se a pessoa responde aos chamados ou permanece inconsciente.
    b) depois de as contrações musculares terem terminado: se a pessoa recupera a consciência ou permanece sonolenta; se fala e responde a perguntas; se lembra o que aconteceu; se a movimentação volta ao normal; se a dificuldade de movimentação se concentra de um lado só do corpo.
    Além desses registros, os seguintes exames são recursos importantes para esclarecer as causas da convulsão e eleger o tratamento: eletroencefalograma, tomografia computadorizada e ressonância magnética do crânio, análise do líquor e videoeletroencefalograma.
    Tratamento
    O risco de novas crises diminui nos pacientes com convulsões provocadas por álcool, drogas, pelo efeito colateral de alguns medicamentos e por distúrbios metabólicos, quando são retiradas essas substâncias ou corrigido o problema orgânico. Nos outros casos, existem vários medicamentos que devem ser indicados de acordo com o tipo de convulsão para evitar a recorrência e assegurar o controle das crises.
    Recomendações
    Diante de um quadro de convulsão:
    * Deite a pessoa de lado para que não engasgue com a própria saliva ou vômito;
    * Remova todos os objetos ao redor que ofereçam risco de machucá-la;
    * Afrouxe-lhe as roupas;
    * Erga o queixo para facilitar a passagem do ar;
    * Não introduza nenhum objeto na boca nem tente puxar a língua para fora;
    * Leve a pessoa a um serviço de saúde tão logo a convulsão tenha passado.
    Observações  importantes:
    *Convulsão não é sinônimo de epilepsia. Epilepsia é uma doença específica, que predispõe a pessoa a convulsões, mesmo na ausência de problemas como febre alta, pancadas na cabeça, derrames ou tumores cerebrais.
    * Não tema, socorrer alguém com convulsão temendo adquirir a doenças através da saliva, pois isto é “MITO”. 

    Lembre-se: Paciência, dedicação e muito AMOR , salvão vidas!

    quarta-feira, 11 de setembro de 2013

    Quedas _ Bebês.





    O bebê pode cair do berço, do trocador, do sofá, de uma cama sem proteção ou do colo de alguém. Provavelmente, ele começará a chorar assim que cair!  São apenas alguns segundos de distração, e ele toma detergente, enfia uma bolinha de gude no nariz, se afoga na água do balde, cai da cama. Coisas bobas, que seriam mais uma gracinha para colecionar, não fossem tão perigosas e, muitas vezes, fatais. Segundo um levantamento recente do Ministério da Saúde, quase duas mil crianças, de até quatro anos de idade, morrem a cada ano no Brasil vítimas de acidentes domésticos. Entre bebês menores de um ano, a principal causa é asfixia, geralmente por motivos como uma brincadeira com sacolas de supermercado ou um objeto engolido sem querer. A vigilância constante de um adulto é indispensável a qualquer criança. 

    O que fazer?

    Para ter certeza de que nada de grave aconteceu, repare ainda se há dor, grande sensibilidade ou inchaço em algum osso ou articulação. Nesse caso, é possível que o bebê tenha quebrado um osso ou sofrido uma torção. Verifique a cabeça, braços e pernas para ver se encontra alguma lesão. Se a criança logo se acalmar, mas começar a mancar, não mexer os braços direito ou se tiver batido a cabeça na queda e vomitado ou ficado sonolenta logo depois, leve-a direto para a emergência do hospital. Quando for levar ao hospital, mantenha a criança protegida, tranquila, aquecida e imobilize o osso ou articulação com uma tala pode amarrar uma revista grossa dobrada, uma tábua, ou algum outro objeto de superfície rígida, com um pedaço de tecido. 
     
    Como prevenir?

    Caso more em apartamento ou casas com janelas altas ou mais de um andar, instale o quanto antes redes de proteção. Não deixe a criança subir e descer escadas sem auxílio de um adulto. Verifique sempre a altura do berço dê preferência àqueles com grades reguláveis, para aumentar a proteção conforme o bebê cresce e fica de pé. Fique de olho nas tentativas de escalar móveis e brinquedos no parque. Qualquer queda de uma altura superior à própria altura da criança pede um check-up no pediatra.

    ATENÇÃO!



    Se a criança engasgar, ficar roxa e asfixiada, não dá para esperar chegar ao hospital. Coloque o bebê de costas no seu colo, de modo que sua cabecinha fique mais baixa que o tórax, e comprima, sem fazer muita força, a região entre os mamilos. Repita até ao bebê começar a tossir para expelir o objeto. Se não der resultado, leve-o imediatamente a um pronto-socorro.